Apresentando o Lazaus

O que é o Lazarus ?

O Lazarus é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE – Integrated Development Environment) para aplicações orientadas a objetos, que utiliza a linguagem de programação Object Pascal. O Lazarus simula o funcionamento do Delphi® (IDE comercial da Borland). Disponibiliza ferramentas de desenvolvimento que aumentam a produtividade, facilitando a programação. O ambiente Lazarus é estável e permite a criação de aplicações gráficas, de console e também para web. Representa uma importante alternativa para permitir a comunidade de programadores Pascal e Delphi o desenvolvimento de aplicações comerciais para diferentes plataformas (MS Windows, Linux, MAC OS, etc.). É uma ferramenta livre, gratuita e de código aberto

Visão geral do Lazarus ?

O Projeto Lazarus iniciou em 1999 com três colaboradores Cliff Baeseman, Shane Miller e Michael A. Hess. Ambos haviam se envolvido em um projeto denominado Megido, cujo objetivo era desenvolver um clone para o IDE Delphi, mas que acabou sendo dissolvido. Frustrados com a “morte” do projeto eles começaram o projeto Lazarus que teve um grande crescimento de apoiadores e desenvolvedores durante os anos seguintes. Marc Weustink e Mattias Gaertner que se juntaram posteriormente ao grupo têm sido os maiores contribuidores para o núcleo que faz o Lazarus existir. Lazarus é a conhecida figura bíblica que foi ressuscitada por Cristo. O projeto foi chamado de Lazarus porque ele se originou da morte do Megido. O ambiente Lazarus provê um editor de código personalizável, além de um ambiente de criação visual de formulários (janelas) acompanhado de um gerenciador de pacotes, depurador (debugger) e completa integração da interface gráfica com o compilador Free Pascal. Em função da produtividade que garante ao desenvolvedor pode ser classificado como uma ferramenta RAD (Rapid Application Development). Uma de suas principais vantagens é a linguagem de programação utilizada: Object Pascal (uma evolução do Pascal padrão). O Pascal surgiu no final dos anos 60 e, até hoje, é usada como uma das primeiras linguagens de programação para estudantes de computação, devido a sua facilidade de aprendizado. A LCL (Lazarus Component Library) é a biblioteca que agrega o conjunto de classes e componentes visuais e não visuais que funcionam em múltiplas plataformas chamando as funções de diferentes bibliotecas de interfaces de usuário. Tanto a LCL do Lazarus, quanto à FCL do Free Pascal são licenciadas sobre a LGPL, o que permite o desenvolvimento de aplicações que podem ser comercializadas. A IDE Lazarus, contudo, é licenciada sobre a licença GPL, ou seja, pode ser modificada, mas não pode ser vendida (deve ser disponibilizada para a comunidade). Diferentemente da plataforma Java, onde o código é escrito e compilado uma única vez e pode ser executado em qualquer plataforma (sem a necessidade de uma nova compilação), o Lazarus e o Free Pascal permitem que o código seja escrito uma única vez e compilado para qualquer plataforma. Não é necessário alterar o código para que ele produza o mesmo efeito em diferentes plataformas, mas é necessário recompilá-lo. No IDE Lazarus, a criação de aplicativos começa normalmente com a montagem de componentes gráficos em janelas, também permite a utilização de componentes desenvolvidos por terceiros ou o desenvolvimento de componentes próprios. A conexão com banco de dados também é suportada por componentes específicos que acompanham o IDE.

Características do ambiente Lazarus e da linguagem Object Pascal

• Geração de um executável verdadeiro, independente de run-time.
• Utilização de um dialeto da linguagem Object Pascal para escrever os procedimentos do programa.
• Utilização de componentes, que são definidos como objetos, o que permite a herança.
• Possibilidade de criação de novos componentes na própria linguagem e incorporação dos mesmos ao IDE. Acesso facilitado a banco de dados.
• Ambiente de depuração integrado

Características da Programação com Lazarus e Object Pascal

• Desenvolvimento orientado pelo desenho de formulários (janelas).
• Interface com usuário feita através de componentes visuais.
• Disponibilização de controles pré-desenvolvidos que dão acesso às características do sistema.
• Cada controle ou componente dispõe de propriedades, métodos e pode responder a eventos.
• As propriedades podem ter seus valores definidos em tempo de desenvolvimento e alterados em tempo de execução.
• Os eventos são as mensagens que cada componente pode responder, tendo associado a eles um procedimento de evento

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